quarta-feira, dezembro 22, 2010

Mensagens de Natal para refletir

Mensagens de Natal para refletir

Chegamos a mais um fim de ano. Época em que para muitos é motivo de felicidade, para outros motivo de tristeza, para outros motivo de reflexão. Não importa, mas o fim de ano é sempre uma época diferente e que faz nos sentirmos diferentes.
No meu caso, atualmente, fim de ano significa reflexão. O que antes era simples motivo para festa e balada, hoje se torna motivo de paz e pura reflexão. Será as cicatrizes que a vida me deixou ou é simplesmente uma questão de amadurecimento?
Não importa. Apenas me cabe assimilar os atuais tempos que são totalmente diferentes dos já vividos.
Hoje já não tenho tantos motivos para comemorar uma ceia de natal, afinal de contas já não tenho mais minha mãe e meus avós. E sinto ter trocado alguns bons momentos quando pude vivê-los com eles e que poderiam ter sido ainda melhor aproveitados, por tolices e por pessoas que eu achava que eram grandes amigos. Hoje, quem são meus verdadeiros amigos saberão o que estou dizendo.
Valorizem o pouco que têm ou àquilo que nunca deram tanto valor, pois tenho certeza que no futuro ou até mesmo nos tempos atuais, já compreenderão e sentirão falta de tais valores.


Mensagem de um amigo

Reforço que o dia de Natal significa, em sua essência, reflexão. Nada mais. O tempo de beber e balada, perdeu-se, deu lugar a amizade à família e aos sentimentos que antes não podíamos assimilar. Assim é a vida, alterações de valores. O que antes era “x”, hoje, pode ser que não seja mais.
As aparências fragilizam-se com o tempo. A essência não. Não podemos banhar duas vezes na mesma água do rio. Perdi meu pai em 2002, e NUNCA mais poderei tomar um copo de cerveja com ele, discutindo sobre como jogou nosso time do coração (Corinthians), que posso fazer?? Nada! Simplesmente nada!
Saiba que há acontecimentos que não têm explicações e, mesmo que tivessem, não seriam capazes de amenizar a dor que provocam, ou provocaram. Nem sempre a matemática ou a ciência consegue explicar ou resolver questões humanas. Saber o porquê da “morte” não sana nem preenche a ausência sentida.


Textos de Ricardo M. Freire e Renato Roza (enviados por email)

terça-feira, dezembro 07, 2010

Nasa descobre nova forma de vida

Nasa descobre nova forma de vida

A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou a descoberta de uma bactéria diferente das outras formas de vida que habitam nosso planeta. Segundo a pesquisa, a bactéria usa arsênio em substituição ao fósforo para seu desenvolvimento, incorporando o elemento químico tóxico ao seu DNA.
Todos os seres vivos na Terra – até agora – compartilhavam dos mesmos seis elementos básicos em seu DNA: carbono, fósforo, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e enxofre. É como se todos nós fôssemos construídos com os mesmos blocos fundamentais. Mas o material genético da nova bactéria pode substituir o fósforo pelo elemento químico arsênio em sua composição. Mesmo em pequenas doses, o arsênio é altamente tóxico para os outros seres vivos.
"O resultado da pesquisa é um lembrete de que a vida como nós conhecemos pode ser muito mais flexível do que acreditamos", afirmou a microbióloga Felisa Wolfe-Simon, cientista da Nasa e líder do estudo.
A bactéria foi descoberta no Lago alcalino Mono, situado no deserto da Califórnia. A novidade pode mudar a maneira como os cientistas entendem a vida na Terra e também alterar a procura por seres vivos semelhantes aos terrestres em outros planetas, uma vez que agora eles não precisam mais seguir o nosso "padrão de vida". O lago estudado contém tanto o fósforo quanto arsênio.A pesquisa da Nasa diz que a bactéria se desenvolve melhor usando o fósforo, assim como os outros seres do planeta, mas os cientistas substituíram em laboratório o fósforo pelo arsênio e viram que mesmo assim a bactéria continuava viva e incorporava o elemento tóxico ao seu material genético.
A pesquisa, publicada na revista Science, pode mudar o que sabemos sobre biologia e a busca de formas de vida fora de Terra, que antes procurava a presença dos seis elementos essenciais, mas agora pode incluir o arsênio nas pesquisas.


Fonte: Galileu


Obs.: Acredito que esta notícia nada mais é do que o ínício de uma "preparação" do que ainda está por vir no que diz respeito a vida extraterrestre. A impressão que tenho é de que a NASA cada vez mais se sente "encurralada". Os céticos que se preparem!
É bom deixar bem claro que, quando me refiro a "vida extraterrestre", englobo qualquer tipo de ser vivo, principalmente microorganismos.


Ricardo M. Freire

FRASE DA SEMANA

"A única pessoa realmente cega na época de Natal é aquela que não têm o Natal em seu coração."

Helen Keller

segunda-feira, outubro 25, 2010

Você sabia?

Você sabia que praticamente tudo o que um cão precisa saber de outro está no ânus?

Eis a explicação sobre o fato de os cães sempre cheirarem uns aos outros.
Naquela região se encontram as glândulas anais, que produzem um líquido de cor castanha de cheiro forte. O odor fornece a outros cachorros informações preciosas, como a raça, se é macho ou fêmea e, especialmente, o estado de espírito do animal.
Funciona como se fosse uma espécie de carteira de identidade animal. A comunicação canina é feita pelo olfato de duas maneiras: pela eliminação de aromas específicos nas fezes, urina ou secreções glandulares e também pelo cheiro de seu próprio corpo.Essa comunicação usa mensagens químicas chamadas de feromônios. E, quem diria, saber porque um cão cheiro o rabo do próximo explica também uma famosa expressão em português.
Cachorros muito submissos tapam completamente suas glândulas anais, para evitar que os outros sintam seu cheiro. Ou seja, saem por aí literalmente com o rabo entre as pernas. E o contrário também é verdadeiro: quando um cão deseja demonstrar autoridade, levanta o rabo para exalar mais cheiro.Nos grupos, a identificação do líder é feita justamente por esse processo. O animal abana o rabo para mostrar que é o dono do pedaço. Porém, se não existe relação de liderança, eles se cheiram, reconhecem-se, mas não abanam o rabo.


Fonte: Terra

A maior escavadeira do mundo

A maior escavadeira do mundo

Esta impressionante máquina foi construída pela montadora alemã Krupp e levou mais de cinco anos para ser construída ao preço de US$ 100 milhões desde o projeto até a fabricação.A máquina possui 95 metros de altura e 215 metros de comprimento, o que equivale a quase 3 campos de futebol em comprimento, com 45.500 toneladas de peso. Sua velocidade máxima de escavação é de 10 metros por minuto e pode mover mais de 76.000 metros cúbicos de carvão, pedra e terra por dia.Usadas em minerações modernas de superfície , máquinas como esta possibilitam a capacidade de mudar a face do planeta Terra. Algumas minas a céu aberto, por exemplo, podem ser visíveis a partir da órbita terrestre.Esta escavadeira supera uma enorme máquina de esteiras da NASA que transporta o ônibus espacial para as bases de lançamento. É capaz de cavar um buraco do tamanho de um campo de futebol a mais de 25 metros de profundidade em um único dia. Devido ao seu incrível tamanho, possue uma velocidade inferior a um quilômetro por hora.


Dados

• Mede 95 metros de altura
• Tem 215 metros de comprimento (2,5 campos de futebol).
• Pesa 45.500 toneladas (isso mesmo: quarenta e cinco mil e quinhentas toneladas!).
• Custou US$100 milhões, levou cinco anos para ser planejada e manufaturada, e mais cinco anos para ser montada.
• Requer somente cinco pessoas para operá-la.
• A rotativa tem 70 pés (21,336 metros) de diâmetro e é composta por 20 pás, com capacidade para 15 metros cúbicos cada uma (uma pessoa de 1,80 metro pode ficar em pé dentro dela).
• Move-se sobre 12 esteiras – 8 na frente e 4 atrás -, cada
• uma delas medindo 3,6 metros de largura, 2,4 metros de altura e 14 metros de comprimento.
• Sua velocidade máxima é de 10 metros por minuto.
• Tem capacidade para remover 76.455 metros cúbicos de material por dia.


Fontes: Nasa / Web Pesados

A visão no reino animal

A visão no reino animal

A evolução da recepção e interpretação de estímulos luminosos, traduziu-se numa imensidade de alternativas de visão no reino animal. Cada uma delas traduz diferentes formas de vida, constituindo um vasto e fascinante campo de estudo.
Todas as formas de vida animal, desde a amiba ao homem, reagem de algum modo à luz. Os animais mais simples, como os unicelulares, são sensíveis apenas a mudanças de intensidade luminosa. A minhoca, ser já com elevado grau de complexidade, continua a não ter olhos, mas toda a sua pele é coberta por células sensíveis à luz.Animais mais evoluídos, como as aves e os mamíferos, desenvolveram estruturas oculares complexas, que registam imagens detalhadas do mundo que os cerca.
O modo de cada animal perceber a luz é ditado pelas suas necessidades específicas - a forma pela qual obtém alimento, como fogem de inimigos, se voa, nada ou rasteja, e se o seu dia começa ao amanhecer ou ao anoitecer.Os órgãos mais elementares da visão não são de modo algum os olhos, mas áreas sensíveis à luz chamadas ocelos, que existem sobretudo em seres aquáticos muito simples. Durante milhões de anos de evolução, alguns destes seres desenvolveram ocelos altamente especializados e pensa-se que eles estarão na base do desenvolvimento de órgãos da visão mais complexos.
Muito comum na natureza é o olho composto, próprio dos insectos e de alguns animais marinhos. É formado por centenas de pequenas unidades fotorreceptoras – omatídios - que captam uma fracção da imagem que está a sua frente e, como um impulso nervoso, a transmitem ao cérebro, onde se funde com as imagens vindas de outros omatídeos, para compor uma imagem global em forma de mosaico.
Estes olhos, embora complexos, são ainda rudimentares, pois são incapazes de formar imagens precisas. No entanto, o grau de nitidez proporcionada depende do número de omatídeos presentes, pois quanto maior ele for, mais detalhada será a imagem que o insecto recebe.Por exemplo, insectos com olhos com menos de 100 omatídeos mal conseguem distinguir as formas dos objectos, enquanto outros, como as libélulas, cujos olhos chegam a ter 28000 omatídeos, são extremamente eficazes na detecção de movimento, sendo capazes de fazer cálculos precisos sobre a velocidade do mais minúsculo insecto que cruze o seu campo visual.
Quanto a cores, os insectos não percebem a mesma gama de cores que o olho humano distingue. Uma laranja, um limão e uma uva verde são todos da mesma cor para uma abelha, embora alguns frutos sejam de tonalidade mais escura e outros mais clara. No entanto, a abelha é capaz de ver com nitidez os raios ultravioleta, que têm comprimento de onda invisível para o olho humano. Essa amplitude de visão cromática dos insectos determinou, em larga medida, os matizes dos prados e florestas, pois as flores que atraem os insectos polinizadores tiveram, assim, maior oportunidade de sobreviver através da evolução. A acuidade visual dos insectos também difere dos humanos. Acredita-se que a sua visão só é nítida até 60 a 90 cm de distância do objecto visado. Até mesmo a abelha doméstica possui uma acuidade visual equivalente apenas a um octogésimo ou a um centésimo da visão humana.
Os olhos mais complexos e mais eficientes pertencem aos animais superiores, como os peixes, as aves e os mamíferos. Tal como os homens, a maioria dos animais possuem cristalinos ajustáveis e inumeráveis células sensíveis à luz para o registro de imagens nítidas. Mas, enquanto os olhos humanos são basicamente uniformes, com excepção da cor da íris, os dos animais apresentam-se sob uma variedade quase infinita de cores, formas e tamanhos. As variações reflectem adaptações evolutivas aos hábitos e ao meio ambiente do animal.Os animais noctívagos têm geralmente pupilas grandes, redondas, porque os seus olhos devem captar o menor vislumbre de luz. Mas animais que caçam de dia e de noite, como alguns felinos, sofreram adaptações específicas que lhes permitem ver claramente luz forte ou fraca. As suas pupilas não são redondas, mas ovais. À noite, a oval abre-se ao máximo, e à luz forte, diminui, ficando apenas aberta uma fenda estreita.Mas a mais estranha de todas as adaptações é a de um peixe tropical, o quatro-olhos, que nada na superfície da água com os olhos semi-submersos. Cada olho tem duas pupilas, uma para olhar para cima (céu aberto) e outra para olhar para baixo (dentro da água). Os animais que vivem em tocas têm problemas visuais específicos que, no decurso de milénios de evolução, foram resolvidos, nomeadamente pelo aguçamento de outros sentidos para suplantar olhos ineficientes.
Toupeiras e musaranhos, possuem olhos que degeneraram a tal ponto que são quase cegos. Estes olhos rudimentares captam apenas gradações de claro e escuro, e servem sobretudo para assinalar perigos, quando as suas tocas desabam, por exemplo.
Os peixes que se alimentam no meio aquático têm de lidar com o facto de existir muito menos transparência na água do que no ar, e daí a sua visão ser diferente da dos animais terrestres. Podem viver sem pálpebras, pois a água humedece constantemente os olhos. Eles estão colocados lateralmente, o que dá ao peixe uma visão monocular, que consiste na possibilidade de ver simultaneamente em mais do que uma direcção. No entanto, este tipo de visão tem limitações, particularmente na avaliação de distâncias. Não obstante, à frente existe uma área relativamente estreita que os olhos vêem simultaneamente, proporcionando ao peixe uma certo grau de visão binocular e, portanto, uma percepção de perspectiva, exactamente como nós temos. Parece, pois, que os peixes tentam contrabalançar a visão monocular de cada um dos olhos, girando para o lado quando algo atrai a sua atenção, de modo a enquadrar o objecto no estreito campo de visão binocular, onde a distância pode ser melhor avaliada. Assim, o que ele vê com um olho só pode ficar registrado no cérebro apenas como estímulo para que se volte e possa ver com os dois olhos o que está à sua frente.
Uma das condições essenciais para o voo é um excelente sentido de visão. Não há seres vivos que possam comparar-se às aves nesta matéria. Possuem olhos extremamente grandes em relação aos padrões normais dos mamíferos, na maioria dos casos maiores que o cérebro.O olho de uma águia ou coruja pode ser tão grande como o do homem e o de uma avestruz mede cerca de 5 cm de diâmetro. As aves não vêem apenas as coisas distantes com maior nitidez do que nós, mas também podem ver mais claramente a pequenas distâncias. A cotovia, que vive em alerta permanente e perscruta ao longe possíveis predadores, pode instantaneamente focar um diminuto ovo de insecto a dois centímetros do bico. Os olhos das aves também não ficam situados no plano frontal (excepto nas corujas), o que dá a cada olho um grande campo de visão monocular lateral. À frente, os dois campos de visão monocular sobrepõem-se para formar uma imagem única, e por isso as aves têm também um campo de visão binocular. As aves de rapina, detentoras da visão mais desenvolvida, podem localizar, a 300 m de altitude, um coelho saltando entre arbustos. A Coruja-das-torres, caçadora nocturna, possui os olhos colocados, tal como os do Homem, no plano facial, dando-lhes uma visão essencialmente binocular. São tão grandes que ela não pode virá-los nas órbitas e para seguir a trajectória das suas presas, ela roda a cabeça, podendo girá-la toda para ver atrás de si. No entanto, a reduzida visão lateral faz com que seja muito fácil capturar certas corujas pequenas.
Em consequência dos diferentes estilos de vida, os olhos dos répteis apresentam uma vastíssima gama de adaptações. Por exemplo, a acuidade visual é indispensável à sobrevivência do camaleão, e os seus olhos são únicos, sob muitos aspectos. Implantados nas extremidades de saliências cónicas, que se projectam dos lados da cabeça, os olhos são protegidos por pálpebras que se fecham como minúsculas vigias. Dotados de grande mobilidade, permitem realizar movimentos independentes ou coordenados. Em posição defensiva ou de pesquisa, o camaleão gira os olhos em todas as direcções, muitas vezes movendo-os independentemente. Tendo localizado uma presa, orienta os dois olhos para a frente, a fim de avaliar distâncias. Por outro lado, os répteis que caçam à noite, como o jacaré, têm olhos bem adaptados à escuridão. Quando a luz é intensa, a pupila vertical do olho fecha-se, tornando-se uma estreita fenda. Durante a noite, os olhos do jacaré brilham num tom róseo, cor frequentemente atribuída à sua sede de sangue. Na realidade, essa cor deve-se apenas a um pigmento, a rodopsina, que possibilita a visão nocturna. Descolorido pela luz do dia, esse pigmento confere um brilho sobrenatural à luminosidade reflectida pela retina à noite.A visão humana, apesar de suplantada pela visão de alguns animais, especialmente das aves, é uma das mais perfeitas da natureza. O olho possui uma única lente, cuja forma pode variar pela acção dos músculos que a circundam e, desse modo, pode focalizar objectos próximos ou remotos, nitidamente, através das células nervosas da retina. Cada uma dessas células transmite ao cérebro uma diminuta parcela da imagem total. Há, porém, um número tão grande dessas parcelas (15 a 20 milhões), que a imagem transmitida não é fragmentada, mas parece constituir um todo contínuo.
Confira abaixo mais alguns olhos interessantes do mundo animal:
Fonte: Naturlink