quarta-feira, abril 30, 2008

O fim dos arrecifes de corais

O fim dos arrecifes de corais

Um estudo realizado com a colaboração de 17 cientistas de 7 países, publicado na revista Science, concluiu que mesmo com as melhores previsões sobre os efeitos da mudança climática ou mesmo alguma diminuição no aquecimento global, em 50 anos a maioria dos arrecifes de corais estarão destruídos.
De acordo com as estimativas realizadas, até 2050, 98% das águas em se encontram os arrecifes de corais estarão demasiadamente ácidas para que sobrevivam. Ou seja, já começamos a ver na prática a destruição de nosso planeta, infelizmente.
Este é um dos motivos pelos quais os pesquisadores consideram imprescindível reduzir as emissões de gases.
Segundo o Painél Intergovernamental de Mudança Climática, até 2100 a temperatura do planeta aumentará entre 1,6 e 4,2 graus! Essa mudança será catastrófica não só nos oceanos mas para muitas espécies animais e para o próprio homem.
De acordo com o professor Ove Hoegh-Guldberg, da Universidade de Queensland, na Austrália, esta subida de temperatura provocará uma pressão nos arrecifes de corais que rapidamente causará seu branqueamento e destruição natural. Uma temperatura um pouco maior provocará a morte de praticamente todos os arrecifes. Guldberg trabalha
A questão, é importante lembrar está relacionada ao equilíbrio ambiental. Se um arrecife de coral é destruído, toda uma fauna e flora marinha também será. Se acontece numa quantidade imensa em todo o ocenao, consequentemente os danos marinhos serão gigantescos. Peixes, moluscos, algas, microorganismos, tartarugas etc estarão correndo risco também. E isso também está ligado com a exploração das áreas costeiras tanto do ponto de vista imobiliário (e saneamento) como da pesca predatória e poluição dos oceanos. Sem falar que a destruição dos corais causará erosão, inundações mais fortes e perda da cadeia alimentar dos peixes.


Fonte: El Mundo

CLIP DO DIA

O SOUNDGARDEN foi formado em 1984 por Chris Cornell (bateria e vocal) e Hiro Yamamoto (baixo), que foram mais tarde juntados a Kim Thayil (guitarra). Thayil havia se mudado para Seattle de Park Forest, Illinois[6] com Yamamoto e Bruce Pavitt, que mais tarde começaria a Sub Pop Records. A banda se denominou assim a partir de uma escultura de canos que concentrava o vento, "The Sound Garden", localizada no Magnuson Park, em Seattle.[7]
Cornell originalmente tocava bateria enquanto cantava, mas a banda trouxe Scott Sundquist para permitir que Cornell se concentrasse nos vocais. As primeiras gravações da banda foram três canções que apareceram na compilação para a C/Z Records chamada Deep Six. Também continha canções de outras bandas do grunge como Green River, Skin Yard, Malfunkshun, The U-Men e Melvins. Em 1986, Sundquist deixou a banda e foi substituído por Matt Cameron, que eram baterista do Skin Yard.
O último álbum da banda foi Down on the Upside, lançado em 1996, tendo sido produzido pela própria banda. Tensões no grupo afloraram durante as sessões deste álbum, com a constante discussão entre Thayil e Cornell sobre os desejos de Cornell evitar os riffs pesados de guitarra que tornaram-se a marca da banda.
Em 9 de abril de 1997 a banda anunciou seu fim.

"Black Hole Sun" - Soundgarden

Você sabia?

Você sabia que atualmente já foram catalogados 228 planetas extra-solares?

Um planeta extra-solar ou exoplaneta, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol e, desta forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso.
Embora a existência de exoplanetas tenha sido de há muito aventada, nenhum exoplaneta ao redor de estrelas da seqüência principal foi descoberto até a década de 1990. Todavia, desde então, algumas dúzias de exoplanetas vêm sendo descobertos a cada ano. A descoberta de exoplanetas levanta a possibilidade de que alguns deles possam abrigar vida extraterrestre.
Os planetas detectados até agora são, em sua maioria, do tamanho ou maior do que Júpiter, e giram na maioria das vezes em órbitas muito próximas da estrela mãe. Entretanto, os cientistas acreditam que isso se deve a limitações nas técnicas de detecção de planetas, e não porque essas condições sejam mais comuns.
Exoplanetas ao redor de estrelas solares começaram a ser descobertos em grande número no fim da década de 90 como resultado do aperfeiçoamento da tecnologia dos telescópios, tais como o advento dos CCDs e de processamento de imagens por computador. Tais avanços permitiram medições mais precisas do movimento estelar, possibilitando que os astrônomos detectassem planetas, não visualmente (porque a luminosidade de um planeta é geralmente muito baixa para ser detectada desta forma), mas através dos efeitos gravitacionais que exercem sobre as estrelas ao redor das quais orbitam (veja astrometria e velocidade radial). Exoplanetas também podem ser detectados através da variação da luminosidade aparente da estrela à medida que o planeta passa defronte dela.
O primeiro planeta extra-solar definitivo descoberto ao redor de uma estrela da seqüência principal (51 Pegasi) foi anunciado em 6 de outubro de 1995 por Michel Mayor e Didier Queloz da Universidade de Geneva. Desde então, dezenas de planetas foram descobertos e algumas suspeitas datadas do fim dos 80s foram confirmadas, muitas pelo time liderado por Geoffrey Marcy, da Universidade da Califórnia, com dados obtidos nos observatórios Lick e Keck. O primeiro sistema a ter mais de um planeta detectado é υ Andromedae. A maioria dos planetas detectados possuem órbitas muito elípticas. Todos os planetas até hoje descobertos possuem grande massa e a maioria tem massa superior a de Júpiter.
Em julho de 2004, anunciou-se que o Hubble possibilitou a descoberta de 100 exoplanetas adicionais, mas a presença deles ainda não pôde ser confirmada. Ademais, muitas observações apontam para a existência de milhões de cometas nesses sistemas extra-solares.
Até dezembro de 2006, havia 179 sistemas planetários conhecidos, que continham ao todo pelo menos 209 exoplanetas detectados.


Fonte: Wikipédia

segunda-feira, abril 28, 2008

A incrível história do AVROCAR

A incrível história do AVROCAR

Era 1952 e a guerra fria estava mais gelada que nunca.
Os relatos sobre Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis) propagavam-se como epidemia nos Estados Unidos. Até pilotos da Força Aérea informaram ter sido perseguidos por "pires voadores". A sensação de pavor transformava-se em frenesi e a Agência Central de Informações (CIA) decidiu que era preciso fazer algo.
Num de seus muitos memorandos sobre o assunto, H. Marshall Chadwell, subchefe do Escritório de Informações Científicas da CIA, opinou que "algo estava ocorrendo e merecia atenção imediata". Ele e outros na agência receavam que a União Soviética estivesse desenvolvendo uma arma secreta baseada nos "discos voadores", que, segundo rumores, os nazistas haviam fabricado nos últimos anos da 2ª Guerra.
Documentos dos arquivos da CIA recém-liberados estão repletos de relatos de ex-cientistas alemães sobre seu desesperado trabalho para salvar a mãe-pátria com uma revolucionária aeronave circular capaz de alcançar velocidades enormes. Mas, em 1952, quando a CIA criou um grupo para estudar o fenômeno, descobriu algo extraordinário, muito mais perto. Logo além da fronteira, no Canadá, engenheiros britânicos produziam um disco voador próprio.
Chamava-se Projeto Y - uma incursão britânico-canadense no desconhecido, que foi em grande parte dos anos 50 o projeto de aviação mais sigiloso do mundo ocidental. Meio século depois, a história do Projeto Y continua sendo um capítulo notável e esquecido na história do design aeronáutico, que esteve na iminência de romper todas as normas do céu, mas redundou em amargo desapontamento por falta de dinheiro e de convicção.
Lá pelos anos 50, a notícia de que especialistas britânicos estavam construindo um "pires" alarmou a CIA. Os EUA estariam sendo passados para trás por seus mais tenazes aliados na corrida em busca de uma vantagem tecnológica? E, se a Inglaterra e o Canadá podiam construir um "pires voador", a União Soviética devia estar muito à frente.
Chadwell queria respostas. A sensação de urgência é palpável num memorando que ele mandou em junho de 1954 aos chefes de seu departamento, exigindo informações sobre o “emprego, por qualquer potência ou nação estrangeira, de tipos não convencionais de veículos aéreos, como os semelhantes aos aviões, mas com formato de pires em fase de desenvolvimento a cargo dos britânicos e canadenses”. Enquanto agentes da CIA eram despachados para vigiar o céu à procura de "pires voadores", oficiais da Força Aérea dos EUA faziam visita a Malton, perto de Toronto, onde ficava o aeroporto da cidade. Malton também era centro de pesquisas da Avro-Canada.
A Avro era subsidiária da companhia britânica de aviação AV Roe, que por sua vez fazia parte do lendário grupo de produção aeronáutica Hawker-Siddeley.
Durante a guerra, seus engenheiros ficaram famosos por causa do caça Hurricane e do bombardeiro Avro Lancaster. A seguir, sob a tensão da guerra fria, eles tentavam algo totalmente distinto. Depois da guerra, Malton era o local buscado pelos melhores projetistas de aviões que fugiam da condenada indústria aeronáutica britânica.
Um deles era John Carver Meadows Frost, de 31 anos, fala mansa e muito talento. Ele já havia conquistado a fama de ser projetista heterodoxo ao desenvolver o delgado De Havilland 108, avião de pesquisa com formato de andorinha.
Frost foi levado para a Avro-Canada para trabalhar no caça CF-100, feio e de nariz arrebitado, que ele nunca apreciou. Logo Frost ficou obcecado com desvios mais radicais da ortodoxia. Não dá para saber se ele buscou inspiração nas histórias cada vez mais populares sobre "pires voadores" pilotados por extraterrestres que voavam nos céus pós-guerra fria ou até que ponto ele se baseou em pesquisas anteriores.
Talvez Frost tivesse ouvido falar do "efeito Coanda", assim chamado em homenagem ao inventor franco-romeno Henri-Marie Coanda, que fizera experiências com a primeira turbina rudimentar a jato em 1910. Coanda descobrira que um turborreator não dava apenas empuxo. Sugando ar, podia também criar um vácuo sobre a asa e assim dar mais sustentação.
São muitas as evidências de que na etapa final da 2ª Guerra, quando os dois lados lançaram caças a jato na refrega pela primeira vez, os nazistas começaram a fazer experiências com armas secretas baseadas no "efeito Coanda". Um dos documentos existentes nos arquivos secretos da CIA é uma entrevista concedida por um engenheiro aeronáutico alemão, George Klein, que afirmava ter trabalhado num "pires voador" sob a chefia de projetistas da Luftwaffe, Rudolf Schriever e Richard Miethe.
Outro documento que se encontra nos arquivos é um artigo escrito em 1950 por um alemão emigrado para o Chile, que dizia chamar-se Dr. Edward Ludwig. O artigo, oferecido a uma revista chilena mas ao que parece nunca publicado, levava o título: "O mistério dos discos voadores - uma contribuição para sua possível explicação." Contava sobre o trabalho de Ludwig no tempo da guerra num centro de pesquisas da Junkers, ajudando a desenvolver uma "asa metálica formada de uma só peça" que funcionava como um "topo de alta rotação", capaz de fazer decolagem vertical e alcançar grande velocidade.
"As experiências revelaram-se extremamente difíceis e resultaram em muitas vítimas", comentou o professor, visivelmente desgostoso porque o topo rotativo não dera certo antes de o Exército Vermelho chegar. Ele concluiu: "O futuro vai mostrar se os `discos voadores' são apenas fruto da imaginação ou se resultam da ciência alemã mais avançada que possivelmente, a exemplo das bombas atômicas quase prontas, podem ter caído em poder dos russos."
De fato, alguns dos maiores engenheiros da Luftwaffe foram parar em Moscou, enquanto um punhado, como Wernher Von Braun e Dr. Miethe, foram despachados às ocultas para o Ocidente. Claro que o Dr. Von Braun se tornou o pai do programa espacial dos EUA. Ninguém sabe ao certo o que foi feito de Miethe.
No seu trabalho em Malton, John Frost pareceu que ia às apalpadelas. Ele estava à procura do Santo Graal da aeronáutica, a espaçonave de decolagem e pouso vertical (VTOL), mas começou as pesquisas num aparelho com formato de pá antes de se fixar, em 1953, num disco. A concepção original previa um só turborreator chato para sugar o ar de cima e forçar sua passagem através de bocais situados na periferia do aparelho. Um colchão de ar o manteria suspenso e o efeito Coanda o impulsionaria para o alto.
O trabalho inicial foi feito em sigilo total. Só alguns empregados da Avro foram informados do que se passava, e até alguns dos engenheiros que criavam componentes individuais não ficaram sabendo do que se tratava. "Aquilo era tão sigiloso que, quando Frost ia à oficina de soldagem, desenhava num papel a peça que queria e, quando a terminávamos, púnhamos o desenho num saco de lixo especial", lembrou Alex Raeburn, chefe da oficina da Avro na época.
Verne Morse, o fotógrafo da companhia, só se familiarizou com o projeto quando este já assumia forma definida. "Corria pela fábrica o estúpido rumor de que estávamos construindo um pires voador e todo mundo ria", contou Morse. "Lá um belo dia fui chamado pela segurança, e me disseram que eu precisava submeter-me a exames de idoneidade porque estávamos trabalhando num pires voador. Minha primeira impressão foi achar que aquilo era ridículo." Mas, quando fizeram Morse passar por guardas e atravessar as portas duplas do Projeto Y, ele viu o lustroso disco de metal tomando forma e perdeu a fala. "A impressão foi realmente espantosa", lembrou Morse.
Mas o primeiro ano do Projeto Y foi cheio de transtornos. A turbina a jato esquentou tanto que derreteu a estrutura de aço do aparelho, e seus solavancos arrancaram os rebites. Quando membros da Força Aérea dos EUA (Usaf) chegaram em setembro de 1953, o governo canadense, que já havia gasto US$ 400 mil no projeto, transferiu de bom grado sua chefia a um patrocinador maior. A AV Roe, que não conseguira arrancar recursos do governo britânico, também recebeu os americanos de braços abertos.
Em 1955, o Projeto Y tornou-se o sistema 606A do Departamento de Defesa (Pentágono) dos EUA, e uma estrela branca da Usaf foi pintada na fuselagem do protótipo. Agora, milhões de dólares eram despejados no projeto e a preocupação com o sigilo aumentou.
Alex Raeburn lembrou que num certo dia de 1959 homens da Marinha dos EUA chegaram para levar o protótipo e submetê-lo a testes no túnel de vento perto de Los Angeles. "Nós o colocamos num caminhão de fundo chato no meio da noite. Policiais interditaram o trânsito até o Porto de Toronto e puseram o protótipo num rebocador americano. Um de nossos homens precisara prestar juramento à Marinha dos EUA para que pudesse acompanhá-lo através do Canal Erie, ao longo do curso d'água intercostal de Nova York, e atravessasse o Canal do Panamá."
Com a ajuda dos recursos americanos, Frost havia redesenhado o projeto original, instalando três pequenas turbinas a jato em torno de uma ventoinha central que sugaria o ar através de um coletor circular situado no centro do disco. O piloto ficaria sentado numa pequena cabine oval de lado, sob uma cápsula.
Mas os testes no túnel de vento mostraram que a arma secreta 606A tinha sérios problemas de estabilidade e corria o constante risco de dar cambalhotas como uma panqueca quando as válvulas de suas turbinas fossem abertas. Frost e seus assistentes trabalharam na solução dos problemas durante mais de um ano, mas ainda não os haviam eliminado no inverno de 1960 quando Spud Potocki, ex-piloto da Força Aérea polonesa, entrou no protótipo para o primeiro vôo.
Ernie Happe, outro engenheiro britânico, foi um dos poucos que tiveram permissão para assistir à decolagem. "Estávamos em volta do protótipo, amarrado por três cabos para impedir que desse cambalhotas. Ele se ergueu alguns metros do chão, com Potocki sentado na cabine mexendo nos controles, tentando fazer com que ele funcionasse conforme previsto."
Nos meses seguintes, enquanto Potocki desenvolvia maior sensibilidade para com os melindrosos controles, permitiram que ele circulasse pelo complexo da Avro, sem peias. Podia entrar nos hangares e sair. Raeburn às vezes olhava através da janela de sua oficina e via o protótipo flutuar. "Ele (Potocki) subia e descia, pairava sobre a praça de manobra feita de concreto e olhava pelas portas dos hangares", contou Raeburn. "Lembro-me de que o vento chupava o gelo das poças dágua, que flutuava como lâminas de vidro."
A diretoria da Avro ficou muito contente de ver seu pires voador decolar. O departamento de propaganda começou a preparar folhetos para explorar o ilimitado potencial da aeronave no dia em que o manto de sigilo fosse removido. O aparelho se chamaria Avrocar e daria origem a uma série de naves civis e militares. Haveria um Avrowagon para a família do futuro, um Avroangel (uma ambulância aérea que partiria a toda velocidade para o local de um acidente) e um Avropelican (para resgates aéreos no mar e guerra anti-submarina).
Ken Palfrey, um desenhista do projeto, lembra as grandes esperanças que Frost depositava em sua empreitada. "Ele planejava produzir um que fosse quatro vezes maior, levar tropas para dentro e fora do campo de batalha, conforme os helicópteros fazem hoje."
Os gigantescos veículos de transporte de tropas passariam sob o radar do inimigo, lançariam seus ocupantes e subiriam velozmente para a estratosfera antes mesmo que o outro lado conseguisse localizá-los. Happe lembra que Frost se emocionava visualizando a espaçonave a ultrapassar as camadas superiores da atmosfera e atravessar continentes num só embalo.
Mas a realidade era mais prosaica. O Avrocar pairava bem quando perto de terra firme, mas ficava perigosamente instável a alturas pouco superiores a 2,4 metros, por mais que Spud Potocki se esforçasse nos controles. A Usaf queria instalar no Avocar uma cauda de avião para ver se sanaria o problema, mas Frost, purista do design, rejeitou a idéia.
"Ele não ia aceitar aquilo. Quando os americanos fizeram a sugestão, foi a única vez que vi Spud ficar com raiva", lembra Palfrey. Frost insistiu que conseguiria solucionar as deficiências, mas as forças armadas americanas perdiam interesse bem depressa. Depois de gastar US$ 7,5 milhões, o Departamento de Defesa cancelou o projeto no fim de 1961, acabando com o Avrocar e infligindo um golpe fatal na Avro, que ainda lutou por alguns anos, mas faliu em 1965. Frost partiu do país em 1961, amargurado. "Ele estava farto", disse Palfrey. "Foi uma triste história. Ele era um cara excelente. Um cavalheiro."
O projetista britânico foi parar em Auckland, onde passou o resto de seus dias sonhando produzir engenhocas para a companhia Air New Zealand entre elas uma rampa de acionamento hidráulico na cauda, para que os mecânicos tivessem fácil acesso aos aviões comerciais. Mas aquilo era café pequeno se comparado às ambições cósmicas do Projeto Y e a sensação de que Frost fora traído parecia-lhe tão aguda quanto antes, quando ele se aposentou, em maio de 1979.
Nas entrevistas com que se despediu, Frost declarou à imprensa local que sir Christopher Cockerell lhe roubara o mérito de ter inventado o hovercraft. A ironia é que, em Malton, os olhos de Frost estavam tão presos aos céus que ele não conseguiu perceber o potencial terrestre do Avrocar, bem à vista. Frost morreu poucos dias depois de deixar o emprego. Tinha 63 anos.
Muitos acreditam que o projeto foi mera cortina de fumaça para o "verdadeiro" projeto do pires voador do Pentágono, desenvolvido em bases secretas como a de Roswell, talvez por misteriosos nazistas aposentados como o Dr. Miethe.
Quanto à arma secreta 606A, o protótipo está empoeirando no canto de um armazém em Maryland, depósito do Museu Nacional de Aeronáutica e Espaço.
O disco de metal polido, de 15 metros de diâmetro, está esquecido sob a asa de um caça Black Widow da 2ª Guerra Mundial. A cápsula sobre a cabine foi removida, seu painel de instrumentos está dentro de uma caixa de papelão nalgum outro lugar. Mas ainda se pode ver onde as bordas foram carbonizadas quando o visionário John Frost fez a vã tentativa de ganhar os céus.
Walker está ficando impaciente e balança a cabeça. Estamos demorando demais num beco sem saída da aviação e é preciso ver aviões muito mais importantes. "Não sou engenheiro aeronáutico", grita ele por cima do ombro. "Mas digo que aquilo não ia voar de jeito nenhum."


Vídeos do AVROCAR:

http://www.youtube.com/watch?v=6-3lQ4L_36c
http://www.youtube.com/watch?v=cmPiZv4q4Ms
http://www.youtube.com/watch?v=FnGNMHXN2kM&feature=related


Fonte: Estado de São Paulo

FRASE DA SEMANA

"A felicidade de nossa vida depende da serenidade da nossa consciência."

Olivia Goldsmith

domingo, abril 27, 2008

OVNI e queda de avião Tucano da FAB

OVNI e queda de avião Tucano da FAB

Peritos da aeronáutica não conseguiram explicar um acidente ocorrido em 1997 envolvendo um avião Tucano da FAB.
Os aviões Tucano são fabricados para suportar as manobras, a manutenção é quase que obsessiva e no momento em que a asa se soltou, o capitão Barreto, estava começando a subir.
O piloto conseguiu desviar o avião na direção do mar e acionar a cadeira ejetável. Apenas 3 segundos antes do avião se espatifar.
A pressão sobre o aparelho era apenas de 3 vezes a força da gravidade. O Tucano suporta 11 vezes a força da gravidade! Foi um acidente inédito em 44 anos da "Esquadrilha da Fumaça".
O mais impressionante dessa história é que 5 segundos antes do acidente, um OVNI passou pelo Tucano em altíssima velocidade.
O Capitão Barreto estava na Base Aérea de Fortaleza e a pedido do programa Fantástico assistiu as imagens que aparecem o OVNI, feitas por um cinegrafista amador.
Barreto disse que durante o vôo, não viu o objeto passar por ele. Um dos entrevistadores perguntou: "Na sua opinião, o que seria isso aí?"
"Olha... É um mistério... Eu realmente não consigo explicar. A velocidade em que ele passou era muito alta. E interessante também, era o tamanho dele. Era um tamanho bem pequeno em relação ao todo da aeronave, que a gente pode observar. A aeronave mede 10 metros de comprimento. O Objeto, se comparado com o tamanho da aeronave, era bastante pequeno". Barreto disse que em 17 anos de carreira nunca tinha visto nada parecido.
O ufólogo Reginaldo de Athayde processou as imagens do objeto no computador e concluíu que tratava-se de um objeto realmente metálico, que refletia a luz do sol exatamente como o avião, e desenvolvia uma velocidade superior a 5 vezes a velocidade do avião.
"Devia medir aproximadamente 90 centímetros a 1 metro de diâmetro e objetivava realmente passar muito perto do avião. Deveria estar a uma velocidade entre 1200 a 1500 KM/H. Passou aproximadamente 2 metros da asa do avião", afirmou o Ufólogo.
O Capitão Siqueira, coordenador da "Esquadrilha da Fumaça" disse que houve "fadiga no material das ferragens de suporte". Todos os aviões da frota receberam reforços e já voltaram a fazer vôos de treinamento.
Com relação a imagem do estranho objeto que aparece perto do Tucano, o Capitão Siqueira foi seco: "Não tenho elementos para falar sobre isso".
O saldo negativo dessa história, foi um garoto que morreu atingido por parte dos destroços do avião.


Vídeo do acidente: http://www.youtube.com/watch?v=btkLscHDOpE


Fontes: BLOG Arquivo Confidencial / Programa Fantástico

CLIP DO DIA

O PASSPORT é um grupo alemão de jazz fusion/prog formado em 1971. Foi fundado por Ace Saxeman e compositor e arranjador Klaus Dolginder juntamente com Curt Cress (percussão), Kristian Schultze (teclados) e Wolgang Schmid (baixo e guitarra). A banda praticamente liderada por Klaus Doldinger, inicialmente se chamava Klaus Doldinger´s Passport.
O saxofonista Klaus Doldinger nasceu em Berlim, Alemanha. Começou a sua carreira na música no início dos anos 50, tendo estudado música e engenharia. Em 1962 fundou o Klaus Doldinger Quartet e começou a lançar muitos discos. Perto do fim da década de 60 começou a escrever bandas sonoras, como a faixa-título de "Tatort", a série da TV Alemã de maior sucesso. Em 1971 Doldinger fundou os Passport, a sua banda jazz, onde Edo Lindenberg, o futuro apresentador famoso, era o baterista. Doldinger também compôs a música para o filme "Das Boot", de Wolfgang Petersen e que venceu um Oscar. Seus integrantes são músicos de sólida formação instrumental que, nos últimos 10 anos, fundiram experiências e influências do jazz, pop e até clássico, conseguindo assim realizar um trabalho de personalidade desde o primeiro disco ("Passport-Doldinger", 1971) e que só tem evoluído nestes últimos anos, ao ponto de hoje ser um dos grupos europeus de maior prestígio nos EUA.

"Dreamware" - Passport

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

Millau é considerada a ponte mais alta do mundo. A estrutura está a 343 metros sobre o vale do rio Tarn, superando em 23 metros a altura da Torre Eiffel de Paris.
A obra, que possui 2.460 metros de extensão, foi projetada pelo arquiteto britânico Norman Foster, que se inspirou na Torre Eiffel.
Erguida em tempo recorde de três anos, a obra foi idealizada em 1987 e a primeira pedra foi colocada em dezembro de 2001. A estrutura metálica se apóia na terra e suas duas metades se uniram em 28 de maio passado sustentando-se em sete grandes pilares.
Segundo os construtores, o viaduto, que pesa 290 mil toneladas, está projetado para resistir a ventos de 250 km por hora. A Eiffage, o grupo encarregado da construção e manutenção desta ponte pelos próximos 75 anos, afirma que a ponte "funcionará perfeitamente" nos próximos 120 anos.
Ao todo, 3 mil pessoas trabalharam neste projeto, que custou cerca de 400 milhões de euros.


Fonte: Terra

Veneno de escorpião combate o câncer

Veneno de escorpião combate o câncer

Cientistas cubanos apresentaram estudos realizados no país sobre os efeitos positivos do veneno de escorpião para o tratamento do câncer, durante recente congresso médico realizado em Havana. Na medicina tradicional cubana, há anos se aplicam toxinas do veneno do escorpião para o tratamento de tumores, principalmente cancerígenos, mas os preparados não contam ainda com registro oficial e a comunidade científica é ainda incrédula quanto a esse tipo de terapia.
Caridad Rodríguez Torres, do Laboratório Biológico Farmacêutico, afirmou que um grupo de especialistas trabalha há mais de 20 anos no estudo dos resultados clínicos obtidos em pacientes com tumores que recebem doses do veneno. Segundo ela, os pacientes recebem doses diluídas seguindo um protocolo de pesquisa realizado no laboratório.
Exames físicos e ultra-sonografias de pacientes tratados com essa toxina diluída revelaram uma parada do tumor e efeitos antiinflamatórios, assim como uma redução da dor característica desse tipo de patologia. Cuba tem 32 espécies de escorpiões, 29 delas endêmicas, entre as quais as mais comuns são o Rophalurus junceus e o Centruroides gracilis, cujo veneno é o mais estudado pelos profissionais caribenhos.
O produto terminado está inscrito com o nome de Escoazul no Escritório Cubano de Propriedade Industrial.


Fonte: Parana-online

sábado, abril 26, 2008

O telescópio espacial Hubble

O telescópio espacial Hubble

Imaginado nos anos 40, projetado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 1990, o Telescópio Espacial "Hubble" está revolucionando a Astronomia, representando nos dias de hoje aquilo que a luneta de Galileo representou no século XVII.
A grande importância do Telescópio Espacial Hubble (nome dado em homenagem ao astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble que viveu de 1889 a 1953) está no fato de ele estar colocado no espaço, fora da atmosfera da Terra.
O Hubble é um telescópio refletor (seu elemento óptico principal é um espelho) com 2,40 metros de diâmetro.
Mais que um telescópio, o Hubble é um verdadeiro observatório espacial, contendo instrumentação necessária a vários tipos de observação. Além de fotografar os objetos e medir com grande precisão suas posições, o Hubble é capaz de "dissecar" em detalhes a luz que vem deles. O Hubble está em uma órbita baixa, a 600 km da superfície da Terra e gasta apenas 95 minutos para dar uma volta completa em torno de nosso planeta. A energia necessária para o seu funcionamento é coletada por 2 painéis solares de 2,4 x 12,1 metros cada. A sua massa é de 11.600 kg.
Os objetivos do Hubble podem ser resumidos como sendo: investigar corpos celestes pelo estudo de suas composições, características físicas e dinâmica; observar a estrutura de estrelas e galáxias e estudar suas formação e evolução; estudar a história e evolução do universo.


As 10 maiores descobertas do Hubble

1- A Grande Colisão de Cometas
2- Planetas Extra-solares
3- Espasmos Estelares
4- Nascimentos Estelares
5- Arqueologia Galáctica
6- Abundância de Buracos Negros Gigantes
7- As Maiores Explosões
8- O Limite do Espaço
9- A Idade do Universo
10- O Universo Acelerado


Fontes: UFMG / UOL

sexta-feira, abril 25, 2008

CLIP DO DIA

O início do QUEEN remonta a 1967, quando Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor formaram o trio Smile, no Imperial College em Londres, onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do grupo, Tim Staffell, na Primavera de 1970, May e Taylor foram apresentados por Staffell a Farrokh Bulsara em Abril do mesmo ano, o qual viria a ser o vocalista da nova banda com o nome artístico Freddie Mercury, batizando a banda com o nome Queen. Em 1971, John Deacon completou a formação dos Queen como baixista.
O Queen foi uma das mais populares bandas inglesas dos anos 1970 e 1980, sendo precursora do rock tal como hoje o conhecemos, com magníficas produções dos seus concertos e videoclipes das suas canções. Mesmo nunca tendo sido levada a sério pelos críticos, que consideravam a sua música "comercial", a banda tornou-se uma das mais famosas entre o público, graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury.
Em 23 de Novembro de 1991, em uma declaração gravada em seu leito de morte, Freddie Mercury finalmente divulgou que tinha AIDS. Doze horas depois do anúncio, Mercury morreu vítima de uma broncopneumonia aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, feito de acordo com os princípios religiosos zoroástricos de sua família.
Atualmente realizaram uma digressão que contou com o músico Paul Rodgers, ex-vocalista das bandas Free e Bad Company.

"Flash" - Queen



Sugestão: Fábio Miranda

Driblando a ressaca

Driblando a ressaca

Nada pior do que exagerar no álcool e sofrer com os desprazeres da indesejada ressaca do dia seguinte. A cabeça parece que vai explodir, o enjôo, a tontura, a fraqueza e uma sede de matar fazem você desejar nunca ter esvaziado um copo antes. Não é à toa que seu corpo está debilitado. Funciona assim: o organismo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: ficamos enfraquecidos.
O excesso de álcool também ataca o sistema nervoso central e provoca sono e irritação; corrompe mecanismos químicos cerebrais, ocasionando dor-de-cabeça; irrita as mucosas do aparelho digestivo, causando náuseas, vômito e diarréia; e inibe a ação do hormônio antidiurético, levando a sede e boca seca.
A zonzeira não pára aí. A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal.
"O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci.


Como evitar

1. Alimentar-se antes de beber é a regra de ouro contra a ressaca. "Quando bebemos de estômago cheio, os alimentos diminuem a difusão do álcool pelas paredes do estômago e retardam a passagem do álcool para o intestino, onde ele é rapidamente absorvido" , explica Fabiana. Dessa forma, o álcool entra gradualmente na corrente sangüínea e demora mais tempo para chegar ao cérebro.

2. Procure ingerir alimentos que irão proteger o seu fígado. É ele que fabrica a enzima que digere o álcool e, quando sobrecarregado, produz uma toxina que causa dor-de-cabeça. Dias antes, encare um suco de beterraba e alho para turbinar o orgão. Inclua na sua refeição alimentos com gordura poliinsaturada, encontrada em peixes e no azeite de oliva extravirgem. Então pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura.

3. O ideal é beber moderadamente. A nutricionista Fabiana Honda aconselha intercalar a bebida com quitutes e copos de água. Dessa forma, o álcool não fica sozinho no estômago e, claro, você bebe menos, já que a barriga cheia reduz o espaço para as bebidinhas. "Os petiscos com carboidrato e/ou gordura retardam a absorção do álcool, por exemplo, uma torradinha com patê ou um pedaço de queijo" , recomenda. Dê preferência aos queijos, ricos em gordura, e às carnes, fontes de proteína, que facilitam a digestão do álcool. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho são bem- vindos. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool. Mas evite petiscos muito salgados, que aumentam a sede a não ser que você opte por água.

4. Outra dica é colocar gelo ou água no drinque para diluí-lo ou intercalar bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que ajudam a metabolizar o álcool.

5. Embora a ressaca seja inevitável se você ingerir muito álcool, ela pode ser ainda pior: batidas, licores e uísque geram mais desconforto por causa da concentração e da mistura de substâncias.

6. Álcool e fumo formam uma dupla nefasta para o organismo. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.


Como aliviar

1. A principal causa da ressaca é a desidratação provocada pelo álcool, um potente diurético que estimula a perda de líquido do corpo. Vá de água antes, durante e, principalmente, depois da bebedeira. Antes de dormir, ingira bastante água. Essa tática ajuda seu organismo a metabolizar o álcool enquanto você descansa. Se acordar para fazer xixi, tome mais água. Além de hidratar seu corpo, ela ajuda a eliminar o álcool e livrar-se das toxinas. Suco de acerola, limão e laranja também ajudam, porque bombeiam antioxidantes protetores e vitamina C no seu corpo. Beba isotônicos, para repor os sais minerais perdidos e abuse da água-de-coco, rica em potássio.

2. Evite o famoso cafezinho amargo, muitas vezes recomendado para diminuir a dor-de-cabeça. A bebida também tem propriedades diuréticas, ou seja, desidrata ainda mais o seu corpo.

3. Consuma alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. "Para amenizar os efeitos da ressaca deve-se ter uma alimentação leve, pobre em gorduras, rica em frutas, vegetais e líquidos" , ensina Fabiana Honda. Inclua no cardápio os carboidratos complexos, como pão e biscoito de água e sal. O álcool aumenta a acidez e irrita a mucosa estomacal. Os alimentos secos e salgados desaceleram a produção de ácido. Essas comidas também dão energia para o fígado na hora de processar as toxinas e o excesso de bebida. Deixe de lado molho branco, queijos amarelos e fritura.

4. Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor-de-cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjôos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.

5. Por onde passa, o álcool causa baderna. Dentro da cabeça ele age nos neurônios daí a desinibição e a tonteira. Cerca de cinco horas depois da bebedeira as células cerebrais começam a se recuperar, mas ficam ultra-sensíveis. É por isso que a luz e o barulho incomodam tanto. No dia seguinte, os danos ainda são sentidos e é praticamente impossível se concentrar. Repouse. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. Nesse momento o que o corpo mais pede é descanso.

6. Algumas ervas ajudam a renovar as células hepáticas e, assim, acelerar o processo de purificação das toxinas do álcool que estão no corpo. Chás de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira são excelentes desintoxicantes. Depois das refeições, o chá verde e o de hortelã facilitam a digestão.


Algumas receitas

Para uma limpeza mais completa do organismo, selecionamos três receitas de sucos poderosos, elaborados pela consultoria nutricional Patrícia Bertolucci.

- Suco de couve e laranja
Ingredientes:
2 folhas de couve
suco de 8 laranjas
suco de 1 limão

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liqüidificador. Sirva gelado.
Rendimento: 4 copos
Calorias: 78 kcal por copo


- Suco de maracujá com água de coco e gengibre
Ingredientes:
800 ml de água de coco
polpa de 1 maracujá
1 pedaço (1 cm) de gengibre

Modo de Preparo:
Bata os ingredientes no liqüidificador. Se desejar, acrescente pedras de gelo. Rendimento: 4 copos
Calorias: 53 kcal por copo


- Suco de cenoura
Ingredientes:
1 cenoura
½ maço de salsinha
suco de 4 laranjas
2 fatias de abacaxi

Modo de Preparo:
Bata no liqüidificador todos os ingredientes e sirva.
Rendimento: 4 copos
Calorias: 78 kcal por copo


Fonte: MSN / Colaboração: Priscila Prata

terça-feira, abril 22, 2008

22 de abril: Dia da Terra

22 de abril: Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970 quando o então Senador americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Naquela data, mais de 20 milhões de pessoas nos EUA se engajaram imediatamente para manifestar a sua preocupação com a degradação ambiental. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países ao redor do mundo e a sua comemoração vem se tornando um evento internacional.
O planeta Terra é cem vezes menor que o Sol, mas abriga mais de seis bilhões de pessoas, muita água, plantas, animais e uma variedade de construções feitas pelo homem.
Estudos demonstram que a Terra tem cerca de cinco bilhões de anos. Ela leva 365 dias e 6 horas para dar uma volta ao redor do Sol, período que corresponde a um ano de nosso calendário. Já a rotação da Terra sobre si mesma dura 24 horas, ou seja, um dia e uma noite.
Toda a grandeza de nosso planeta está seriamente ameaçada por causa das agressões ao meio ambiente causadas pelo homem. A cada dia contaminamos mais nossos rios, lagos e oceanos; devastamos nossas florestas, poluímos o ar e exterminamos muitas espécies de animais. Isso sem falar do efeito estufa e da destruição da camada de ozônio.
Como um presente para o nosso belíssimo planeta, todos nós poderíamos aproveitar o dia 22 de abril para economizarmos todo tipo de energia e evitarmos qualquer tipo de desperdício ou poluição. Desligar os eletrodomésticos e as luzes; escovar os dentes com apenas um copo d'água; não fumar nem acender fogo; alimentar de frutas e verduras cruas; beber apenas água; não fazer compras; deixar o carro na garagem e aproveitar para caminhar, possivelmente descalços, sobre a Terra que nos hospeda. Agir lentamente e respirar com calma, falar baixo. Poderíamos usar o dia para meditarmos e descobrirmos as atitudes que podem ajudar a preservar a Terra. Afinal de contas, ela merece...


Fontes: Terra / Blog Faça Sua Parte / IBGE

segunda-feira, abril 21, 2008

Japão previne-se contra OVNIs

Japão previne-se contra OVNIs

O ministro japonês da Defesa, Shigeru Ishiba, estimou que a existência de OVNIs é verosímil e as tropas do país devem poder ser acionadas se aparecerem discos voadores, escreve o Jornal 20 minutos.
"Nada nos permite negar a existência de objectos voadores não identificados (OVNIs), nem de uma forma de vida que os controle", declarou, acrescentando que falava a título pessoal.
O ministro manifestou que quer estudar como poderiam acionar as Forças Armadas se aparecessem discos voadores.
Em nome da Constituição pacifista do Japão, as suas tropas só estão habilitadas a intervir se o país estiver ameaçado de invasão por outra nação ou em operações limitadas no estrangeiro.
"Nos filmes do Godzilla, as Forças Armadas estão mobilizadas", afirmou.
Estes comentários do ministro foram proferidos dois dias depois do porta-voz do Governo, Nobutaka Machimura, dizer que estava "completamente convencido" da existência de OVNIs.


Fonte: IOL

CLIP DO DIA

A história do CUTTING CREW começa em Inglaterra, em 1985, quando o vocalista Nick Van Eede se junta ao guitarrista canadiense Kevin Scott MacMichael. Já com Colin Farley no baixo e Martin Beedle na bateria, editam o álbum de estreia, aquele que lhes permitiria ficar na história da pop dos anos 80. Intitulado Broadcast, este álbum inclui os dois grandes êxitos da banda, "(I Just) Died In Your Arms Tonight" e a balada "I've Been In Love Before". O sucesso vale-lhes a nomeação, em 1988, para o Grammy na categoria Best New Artist.
Em 1993, os Cutting Crew encerram a actividade. Nesse mesmo ano, Kevin MacMichael junta-se a Robert Plant, no álbum Fate Of The Nations, e, de 1998 a 2000, toca com Pete Best na sua banda-tributo aos Beatles. Em 2003, o guitarrista fundador dos Cutting Crew morre, com 51 anos, vítima de cancro pulmonar. Colin Farley, o baixista fundador (tocou também com John Parr), mantém-se actualmente ligado à música através dos The Tornados, banda reminiscente do grupo que fez furor nos anos 60. Martin Beedle, o baterista, para além de colaborar com nomes como Zucchero e Sarah Brightman, chegou a ser músico residente na banda de um navio cruzeiro!

"I've Been In Love Before" - Cutting Crew

FRASE DA SEMANA

"Existem três tipos de violência: um, pelos nossos atos; dois, pelas nossas palavras; e três, pelos nossos pensamentos. A raiz de toda violência está no mundo dos pensamentos, e é por isso que treinar a mente é tão importante."

Eknath Easwaran

sexta-feira, abril 18, 2008

Surf nas maiores ondas do mundo

Surf nas maiores ondas do mundo

A onda mais gigantesca já dropada por surfista, apareceu na praia de Mavericks, no litoral da Califórnia, nos Estados Unidos, em novembro de 2001. Esse paredão molhado tinha nada menos que 21 metros e foi dominado por um brasileiro: o surfista Carlos Burle, que estava em Mavericks se preparando para uma competição de ondas gigantes na praia de Jaws, no Havaí.
Para conseguir descer esse monstro da altura de um prédio de sete andares, Burle precisou ser puxado por um jet ski até a onda, uma modalidade de surfe conhecida como tow-in. Depois, escapou rapidinho do fundo rochoso e rumou para a costa. Logo abaixo, você pode conferir um Top 5 com os picos mundiais mais cobiçados pelos big riders, surfistas de ondas gigantes que não põem a roupa térmica se a marola não tiver pelo menos 7 metros de altura. O Brasil não tem ondas desse tamanho, mas em algumas praias as elevações do mar podem chegar a respeitáveis 5 metros.


Praias com as maiores ondas

MAVERICKS (Califórnia — Estados Unidos)
Ondas de 21 metros
A paisagem que ilustra esta página não é convidativa: o mar é escuro, a água é fria, o fundo é cheio de cavernas rochosas, os tubarões brancos almoçam por ali... Mas as ondas são gigantes: graças à elevação abrupta do fundo de pedra, o mar sobe e gera monstros que chegam a 21 metros, altura surfada pelo recordista Carlos Burle

JAWS (Havaí — Estados Unidos)
Ondas de 21 metros
Em inglês, o nome dessa praia significa "mandíbulas", o que diz bastante sobre o pico mais temido do Havaí . Como não dá para passar a arrebentação com a força dos braços, Jaws só é surfável com o surgimento do tow-in, o reboque de jet ski. O bicho pega entre dezembro e março, quando os ventos fortes geram ondas de 21 metros

CORTEZ BANK (Califórnia — Estados Unidos)
Ondas de 20 metros
Localizado em um recife a 170 quilômetros da costa, esse pico só foi desbravado no ano 2000. O americano Mike Parsons surfou uma onda de 20 metros ali em 2002 e levou 60 mil dólares pela proeza. Muitos acreditam que Cortez Bank será o palco da tão esperada onda de 100 pés (30 metros), um sonho antigo entre os surfistas

WAIMEA (Havaí — Estados Unidos)
Ondas de 15 metros
Essa famosa praia da ilha de Oahu perdeu um pouco da sua aura mitológica quando os big riders descobriram Jaws e Mavericks. Até então, esse era o destino preferido dos que buscavam paredões de mais de 7 metros. É ali que acontece o "Eddie Aikau Invitational", o mais antigo e tradicional campeonato de ondas gigantes do mundo

TODOS OS SANTOS (México)
Ondas de 12 metros
Essa ilha recebe as mesmas ondulações do oceano que provocam as megaondas no Havaí, com uma defasagem de três dias. Um dos grandes perigos desse pico é o fundo rochoso: muitas vezes, as pedras se desprendem e são levadas pelas ondas gigantes, ameaçando os surfistas.

Três praias com grandes ondas no Brasil

ILHA DOS LOBOS (Torres-RS)
Recém-descoberta pelos surfistas, essa praia cercada de pedras tem ondas de tubos perfeitos, que podem chegar a 5,5 metros

PRAIA DA VILA (Imbituba-SC)
Localizada no litoral de Santa Catarina, a região preferida dos big riders tupiniquins, a Vila tem constantemente ondas de até 4,5 metros

CACIMBA DO PADRE (Fernando de Noronha-PE)
O mais interessante dessa praia é que ela se alimenta das grandes ondulações vindas do hemisfério norte. As maiores alcançam 4 metros


Fonte: Mundo Estranho

Você sabia?

Você sabia que o joão-de-barro sempre constrói sua casa com a "porta" voltada para o lado oposto da chuva?

O joão-de-barro possui grandes qualidades como arquiteto. Não apenas pela sua capacidade de construir um ninho aconchegante e seguro, mas também por projetá-lo da melhor maneira possível. Antes de iniciar a obra, o pequeno pássaro marrom descobre a direção e sentido predominante do vento no local e então constrói a casa com a "porta" voltada para o lado oposto. A medida evita que a chuva entre no ninho, protegendo a fêmea e seu filhote.


Fonte: Terra

Golfinhos: os salva-vidas aquáticos

Golfinhos: os salva-vidas aquáticos

Os golfinhos nunca deixam companheiros feridos para trás. Quando algum deles se machuca e corre o risco de morrer afogado por não poder emergir para respirar, dois outros aproximam-se, ficando um de cada lado, para levá-lo junto. Enquanto levam o amigo, os golfinhos precisam fazer algumas paradas para tomar fôlego, pois ficam permanentemente embaixo d´água durante o transporte, então largam o paciente e sobem à superfície por alguns momentos. Acredita-se ainda que os membros de um grupo revezam-se no transporte do ferido. Graças a esse comportamento, muitas pessoas, normalmente banhistas e surfistas, já foram salvos de afogamentos por esses mamíferos samaritanos.


Fonte: Terra

CLIP DO DIA

O PREFAB SPROUT foi uma dessas bandas que passaram batidas no Brasil mesmo tendo seu LP "Steve McQueen" (que no Brasil teve seu nome mudado para "Two Wheels Good" seguindo a edição americana) lançado aqui. Nem "When Love Breaks Down", uma das mais belas baladas da década de 80, conseguiu emplacar, mostrando que definitivamente o Brasil é um país singular em termos de gostos. Mas se aqui o Prefab não emplacou, na Inglaterra virou mania a ponto dos famosos críticos ingleses colocarem o disco entre os 100 melhores álbuns da história. Obviamente, foi uma histeria de momento. Mesmo assim, Steve McQueen é um dos grandes discos desse grupo que, injustamente, foi esquecido e jogado para o segundo plano.

"When Love Breaks Down" - Prefab Sprout

As plantas carnívoras

As plantas carnívoras

Ao contrário do que alguns filmes mostram e que algumas pessoas pensam, as plantas carnívoras não comem gente.
Suas vítimas são insetos e pequenos animais, como pererecas, pássaros e roedores. Essas predadoras possuem folhas modificadas como armadilhas, muitas em cores brilhantes e cheiro de néctar para melhor atrair as presas.
As plantas carnívoras são aquelas que realizam atração, captura e digestão de presas. Hermafroditas, elas se repoduzem por sementes. Crescem normalmente em lugares inóspitos e úmidos como montanhas e pântanos. Justamente por isso, elas complementam sua alimentação (feita através da fotossíntese como todas as plantas) com as proteínas animais das presas, grandes fontes de nitrogênio, que compensam o que não pode ser retirado do solo pobre e ácido onde crescem.
Encontradas em quase todo o planeta, menos na região dos pólos, as carnívoras medem geralmente de um a três centímetros, apesar de haver algumas que podem chegar a um metro. O Brasil perde apenas para a Austrália no ranking de maior diversidade de espécies de plantas carnívoras apresentando 80 diferentes tipos.


Fonte: Terra

Você sabia?

Você sabia que o tiranossauro rex mais pesado já encontrado pesava sete toneladas?

O maior, mais completo e mais bem conservado fóssil de tiranossauro rex já encontrado chama-se Sue e está exposto no Field Museum, em Chicago. Apesar do nome feminino que recebeu, não se sabe se Sue era fêmea ou macho. O apelido, na verdade, é uma homenagem a sua descobridora, Sue Hendrickson, que encontrou a ossada em uma reserva indígena na Dakota do Sul, em 1990. Estima-se que Sue, quando viva (há 67 milhões de anos), pesava em torno de sete toneladas. O fóssil mede 12,8 m de comprimento e 4 m de altura (até a pelve). O crânio, de 272 kg e 1,5 m, é tão pesado que precisou ser colocado separado do corpo para a exposição, a fim de evitar danos ao equeleto.


Fonte: Terra